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Poesias-->Tudo Ocasional -- 02/12/2004 - 09:06 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mulher asssim,

é mulher duas vezes,

que rompe o pensar

e dobra os arcanjos

só em olhar.



Tudo muito simples,

tudo muito vago,

às vezes complexo,

outras se parecendo com

um grande lago azul.



Reluz com qualquer luz,

Resplande no fluxo da lua.;

parece mar, mas não é,

é de açúcar, é doce, é

feita de ançores e

tem gosto de comidinha.

Mas não é de frequentar rua.



Mulher de duas voltas

de palavra complexa

se mede às alturas das estrelas,

chega a ser do tamanho do céu.



Não crê em quase nada,

por isso - danada - difícil

de se embrenhar no seu amor.

Para feitá-la é preciso ter

dom. Até ter um parente divino.



Vivi com ela um tempo

sem medidas,

não contei meus sonhos

dentro dela,

mas medi seus olhos

com perdição.



Mulher difícil,

de ângulos diferentes,

de roupas sutis,

de mãos latentes,

de lábios lascivos.



Tudo nela era ocasional.



E foi nesse ocasional

que ela partiu

um dia

sem dizer nada.



Fiquei eu magro

e desbotado.



Perdi o que desejava

e ela ganhou a pura liberdade !

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