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Poesias-->Porta de Vento -- 01/12/2004 - 09:14 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A véspera de seu início

eu já me encontrava à espera

pelas esquinas duvidosas,

rodeado de pós e

maqueadoras do sexo.



Era a véspera do meu deserto

onde se vive sozinho o arenito,

e se sonha milagres em oásis

de terra fértil!



E a vida costuma passar de repente,

mas o corpo alheia sementes,

e a terra encolhe e se expande.

É quando vesga do céu

na primeira colheita dos homens



Sou despovoado

do vento arenito,

não me herdaram

terreno fértil,

ao contrário,

povoaram-no de grânulos

dos pedras erosadas.



E você, mesmo de longe,

nunca chegou no tempo certo,

nunca tentou dedar a dor,

com o apanágio,

de sua força iata,

com suas mãos de pedras

áticas - igual a uma hebréia

santificada -.



Era a vez do meu deserto,

era a véspera de estar sempre

perto de minha solidão:

dois ventos prá lá,

uma tempestade de grãos

para cá!



É quando tudo fanece,

e, no final,

alguém abre um porta do vento,

e eu fecho a porta de minha vida!
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