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| Poesias-->Simples Igual Bandeira -- 01/12/2004 - 09:09 (José Ernesto Kappel) |
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Simples como uma bandeira,
árduo igual ao ácido
cansado igual a um enterro
infeliz e parecido como
um copo vazio.
Isto sou eu, hoje,
rodeado de velas da morte !
Nada refaz o retrato,
diluiu-se com o tempo,
tornou-se papel bem comum,
um espeho sem imagem.
Hoje é dia de festa no
céu,
chega por lá uma nova
rainha !
Chega no Portal dos Helenos,
bem perto do sol das
Ciclades,
ondem descasam
Éfeso e Heleno.
Lá, bem longe,
perto do fim do mundo!
Bela e bondosa,
feliz, e mulher das
macieiras, sempre banhada
pelos áticos!Se foi!
Chega meio adormecida,
castigada pela viagem,
atroz e carregada
de etéreo, na costa de
Anatólia!
Mas chega.
Se hoje não é dia dos mortos
é dia da morte dela,
que bálticos tenazes
resolveram levar.
Mas logo agora!
Mãos de Zeus e Acácios
brutalizaram sua vida!
Mataram minha jovem
querida.
Morreu alguém de mim.
Triste já é,
é algoz e perfurante!
Hoje falta alguém no mundo!
Hoje falta alguém que me
chamava de querido. |
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