Usina de Letras
Usina de Letras
30 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63698 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52149)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Vasto Príncipe de Dengo -- 01/12/2004 - 09:06 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou ânsia da água - orgulho de reza -

celebrante de seu brilho,

macero meu destino em seu apanágio,

corro montes pela sua pureza.



Sou vida por sua causa,

sou andante de reis,

nunca sou posto à prova de fogo

e vivo cristalino,o lustroso

exulta de alegria minha rala alma.



Sou ânsia do que vêm da água,

sou coisa fácil, até maleável,

venho de reinos de celebrantes

onde exorcizo meu amor saudável.



Não vim de longe,

vim de lado dela,

vim dos sais,

e me apronto de luz

próximo às pontes.



Água panada !



Não me importo com

geleiras,cursos magoados

de água, com lagos

que nos refletem e prometem:

um dia o que é volátil

será porta de entrada

de nosso amor

instável e inacansável!



Se da água tudo me faz vida

procuro em seu banho-loiro,

minhas forças apreciáveis,

para fazê-la de toda,

meu amor fadado,

um amor que até hoje, só

teve idas, paz e

vertentes das águas de

telhados!



De volta, ninguém falou!



E um dia ela partiu assim:

abriu parte de água,

e se tornou tão etérea

como ave de bom agouro,

banhada pela garoa.



Mas, uso pote encantado,

para guardá-la:

assim, feito de barro,

mas cheio de amarras.



Águas de barrelas!



Sei que água e vinho se misturam,

sei que um faz o outro,

mas meu curso já está feito:

hoje sorvo seu beijo sem suturas,

hoje faço seu dengo,

mas dela faço minha primeira água,

meu primeiro de beijo.



E, se partimos,

um prá um,

dois - de que lado?



Espero com a taça de água

e o ameno vinho,

a hora de você chegar,

e abrirmos a garrafa da vida

a botelha de luz.



Que agora nos cedra

e nos convida,

para a próxima ceia:

você de branco - igual

a mais pura água -

eu, de vestal, a servi-la

como o mais vasto príncipe.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui