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Poesias-->Por Uma Questão de Ordem -- 01/12/2004 - 08:51 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
por um

questão

de ordem,



peço a

palavra

sem direito

a qualquer

interrupção.



a não ser

pelos senões

dos primos,

e de outros

senhores,

muito

varões.





na época

foi fácil fazer

azul-e-branco,

sem ranço!



difícil agora

é entardecer,

e tirar

a mulher

de barriga

cheia

de nenêm,

da confusão

de dizer.



tenho dúvidas

de seu

sexo

pessoal!



ora ela diz

que

sim !

ora

nega,

pelo não !



afinal você

veio por

amor

de cozer

ou amor

de fazer?



pergunta ela,

sem ao

menos dizer,

quantos

filhos

dela

eu tenho?



mas neste dia

de festa

sem reza,

desejo aos

nubentes

que saiam logo

deste

ambiente

de abraço.



porque

de abraço

morreu o zé-

de-fora,

e, deixou,

a mulher sozinha

e de cócoras,

em plena

noite de núpcias,

mas rodeada

de rainhas.



descobri

mais tarde,

são

nossas santas

vizinhas

badaladas !



mas este

negócio

de abraço,

é pra gente

de flanco,

ou de político

miguêz,

feito de aço,

ou feito

gerente

de banco:

quando vê

a gente

vê também

a dinheirada

do freguês.



pois

aparecido

tinha

uma prima

de fazer

rés

até no

furgão.



mas, um dia

fui

eu lá comprar,

e sai correndo

- muito azar ! -

só porque

eu já ia

dela,

a saia

levantar !



fui

fruto,fruta,

sobremesa,

antepasto,

figura

social,

permutável,

indiferente,

hoje sou

apenas

retrato

amarelado

na parede,

nada

viável.



esta história,

de fazer

boneco,

está mal contada

e fui pra

ela perguntar

que história

é essa

de fazer

escondido?



ela disse:

tal coisa

eu faço

rindo,

mas só pra

quem

eu gosto

de meter

com filhinho.





fui também

ao parque

com a batista

e ele comeu

pipoca

e

batata

doce.



na hora

que fui eu,

entrei!



fui tentar

comer

vestido

assado

e levei

algo

parecido

como um

grande e

enternecido:

panacho

na cara

já fenecida !



e, assim,

desejo aos

nubentes

que saiam logo

deste

ambiente

de abraço,

porque

de encosta

aqui, e aperta

lá,

morreu o

zé das zócoras

e deixou

a mulher sozinha

e de cócoras,

na noite de núpcias

das rainhas.





pois a vida

passa rápido...

e

venham todos

depressa:



armo minha cama

só mais uma vez,

pra minha

querida ama,

de azul-tez,

que se encobre

na madrugada

com

cobertores

de três

homens,

e uma mulher

sem lei.



é fatal!

todos

comem!



e é com

prazer

que

da flor

desfaço

e armo

do laço

um ramo,

que pede

um

abraço

e um

beijo

de amante

de laço.



pois a

a amante

me deixou:

e fui

contar

tal história

de ventre

muito querido

e acabei

- olha ! -



de queixo quebrado,

mas querido,

e o membro

todo ferido !



história louca!

pobre zeus!

morreu

sem toca !

neste caos

de versos

roucos.



um caos!

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