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| Poesias-->SOZINHO NUMA CAVERNA -- 29/11/2004 - 21:25 (wildon lopes da silva) |
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Cavalo alado
que cavalga a esmo
brilho dourado
que me leva em desterro
farpas de um amor
mal amado
não sei do fim que é triste
nem do começo
que apaga o facho capacho
e me condena: enterro.
Ouço seus suspiros
nos galopes
movimentos clandestinos
nos envolve
sinto seus pés
de pedra lascada
sentimentos fúnebres:
enrascada.
O ar gelado da caverna
comprime meu peito
e choro tua ausência
meio sem jeito.
Minha solidão
é maior que o mundo
que me condena
ao verdadeiro exílio:
longe de você
que era tudo
fogo, explosão
verdadeira paixão.
AVIENLYW
31/07/2004
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