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Poesias-->Vento Brando de Alisar -- 26/11/2004 - 10:56 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
deixa a mão

só prá beijar,

sem paz,

sem alaridos,

sem casa

branca,

sem paço,

só com o

vento brando

a alisar

a face roseada

de mel,

de luz,

de feitos

de homens

sem cruz!



cansei!

de parar,

cansei!



hoje, volto

cheio

de esperanças,

mas lá morro

na vã

tentativa

mas sem ranço!



hoje é dia de quebra,

hoje é dia de festa,

rumo meu corpo

pra ela,

que se queda

no vazio

de duas vidas,

que se foram

rodeada de belos

hortos

e flores

mais de festas

do que

- cruz em credo -

rosas de

pouca sorte!



sei lá se posso,

mas decerto,

cansei

feito homem

de bruto aço

que se queda,

flácido,

à luz

dos sem velas!



hoje é dia comum,

pasto de feras!

homens de Zeras!

faz dela

a chegada

de

minha flor

de espera!



sou perto

e sou longe.



sou de festa,

mas não me caso

mais com

mais nenhuma

bela

que vive nelas!



se meu vôo

é longo,

passo-fundo

a gemer.



fui uma vez

pra nunca

mais ter vez.



sou a sobra

a espera,

a chegada,

e as lágrimas

que, agora,

oro.



por céus,

meio-a-meio

faz de mim

um rei

de chegada,

vestido

de carmim!



vou embora,

doce amora!

volto um dia

e você

me namora!





mas,



cansei!

penei e

fanei!



regra

não tem!

a prosa voa

e a poesia

é alegre.



decerto!



no final dá

tudo certo!



tem muito vinho

e taças

mortas de

tanta alegria.



passo ao largo,

sou torto,

sou caça

e dízimo dos

pobres,

sem ao menos

saber cantar

a fúria

desmedida,

com tamanho

beleza de verso

que me enlaça.

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