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Poesias-->Festa da Saudade -- 26/11/2004 - 10:51 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
a história é

essa:

dois passos

prá lá,

dois prá cá.

abre a janela

que de vôo

parto eu

sem laço.



se você viver

um grande

amor

lembre-se desta

história:



um dia você é rei,

noutro,

capacho sem lei!





mas aqui não

fico mais

por questão

que mistura em fel

até a aurora !



ao longo da

discórdia

nunca houve

afagos.



ao longo do

caminho

menos sol,

rubra lua,

caminhos

tortos,

fariseus

de breu,

andam sempre

juntos.



sem se falar,

sem se dar.



ora!

calça a bota

que eu visto

a sola!



cair,

sim senhor,

caimos!



se deu

grito

é de dor.

senão,

foi a

paz

que antes

chegou,

com a bandeira

em cruz.



ora,pois!

dúvidas

a gente tem.



desconfianças

nos assolam,

rasgos

se perguntam

do

porquê,

e porquê

daqui pra

frente,

eles só

sabem

fazer

e untar.



o tempo,

deixa passar,

mais tarde,

ele se apressa

a cobrar.



e se cobra!



dívidas dos

comuns,

afeitos

à graça

do amor,

refeitos

à sombra

dos jamais

que nunca

viram

cor!



rubra a febre,

empesta de ramos,

que é só dor,

que até

fere a

pele.



um dia eu,

outro você!



caminhar

juntos

só em pensar!



o que nos separa

é mais forte,

temido de

guerra,

premente,

e sem medo.





não teme gemidos!



o que nos separa

é a fonte.

o que nos une,

é a ânsia

que não

atravessa

ralas

pontes.



fui pro lado,

você pra outro:

de dois em

dois,

nos largaram.



você pra lá,

eu pra cá.

sem poder

ao menos

poder achar.



hoje,o tempo

se passa e

bem longe

nos deixou.



não sei mais quem

você é.;

duvido que eu

saiba quem sou.



no mais,

espero que a vida

rode

e cheia de

de repentes,

você me enlaça,

enquanto canto

a ode.



porque, no fundo,

sou trampolim

da roça,

e festa de saudade.



é comigo mesmo:



sou afeito

à fogueira

de pular,

da batata

do comer,

e de mulher,

junto,

só prá amar!

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