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| Poesias-->Grinalda de Passar -- 26/11/2004 - 10:50 (José Ernesto Kappel) |
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fui furar
a fila
do amor,
e acabei
de copo
e chamego,
na praça
que fica
bem defronte
à gota de ira
que ela tem
de mim.
paciência,
não sou
de ferro!
já não tenho
mais idade
ou
portal.
mas dela
eu sabia:
é silaba
tônica
na minha
vogal.
conta uma história
sem véu,
parecida com a cor
do céu!
que eu outra
eu conto,
bem clarabóia.
fomos criados assim:
juntos prá cá,
remédio de sarar
prá lá.
fomos nós dois,
unguento de paz.
se um dói,
outro
cambaleia,
e se corrói.
é uma história
vasta
e colorida
mas não precisa
chorar tanto
não é tão
dolorida.
tem verso de amor,
prosa e canto,
flor de encanto,
que beira seus
lábios de acalanto.
nossa história
é igual a outra
qualquer:
muitos beijos
que fazem o homem
de glória!
mas não se
avexe por mim.;
sou cavaleiro
de paz,
andor
da esperança.
minha história
é fácil,
coisa de criança,
baderna de zona,
se veste de rosa
e se chama maria.
tudo foi bom
e o bom durou
um tempão.
ela era
o início da
vida,
e eu a semente
pujante,de
verve
arrasante.
deveras, maria,
só precisou
de dois minutos
pra você achar
outro caminho
de calmaria.
eu, de gênio
nobre e vasto
nele me perdi
e, de ciúmes,
parece que
agora comemora
um milênio,
que você se foi.
foi pra lá
pra fazer
novo início
eu fiquei
com a porta
no rosto,
com tal
despedida,
vasta e
ilícita.
adeus dá maria,
com outro
véu
de grinalda,
na forma
de saudade.
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