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| Poesias-->Mãos Dadas de Pó -- 25/11/2004 - 10:49 (José Ernesto Kappel) |
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de sozinho
tenho esquinas
às centenas.
de só,
pranteio
sua saudade.
e, hoje,
respaldo
dos tempos,
revejo velhos
retratos
e digo de vez:
agarra sua maria,
faça dela
sua memória,
e terá ganho
meia
eternidade.
É sua vitória
gritando,
sua bondade,
sua eterna
glória.
e, prá sempre,
faça sua luz
um enlace
de sempre,
sua
mão,
seus beijos
um grito de
tanto amor.
E desta história,
que mal conto,
você só vai
nela
acreditar
quando de tudo
você deixar.
seu mundo
é tão grande
e faz dele
um milagre
de mãos dadas
todo dia.
levante!
o dia já chegou,
a porta já se
abriu
e lá está ela
de branco,
pronta pra
te desejar !
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