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Poesias-->Vento de Esmaecer -- 24/11/2004 - 08:53 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
sozinho é você

quando

descobre isso.



sozinho é você

não fazer parte

do ritmo:



é igual viver na

cidade onde

tudo arde !



é escalar montanhas

interiores, e descobrir

que as alturas

que mostravam, eram

apenas miragens.



os sozinhos

não se unem

com medo de

ficar mais sós.



sozinho é

você perdoar,

e, mesmo assim,

ser colocado

à revelia dos homens,

na tigela rasa

e

ser visgo de aragem.



mas, com toda esses

sozinhos eu sei:

onde ela não está,

estou eu,

se parte, fico, se ela

fica,

saio eu.



céus!

coisas do

espírito!



e, por isso,

de tanto

forçar o abandono,

daquela mulher,

foi

que descobri o

tamanho de meu vazio.



a dó do meu desespero,

em me verem diferentes,

torto,sem chama,

sem rótulo

ou alcunha.



temo que me

façam

açode de

passantes.



e, por tudo isso,

já não sou parte.



fui atirado à cela

dos pregos

de onde todo mundo

foge e

daqueles que passam

e ninguém percebe.



e lá estou eu,

lá você me acha!



a porta é grande,

é feito de rachas

de tempo.



lá estou eu.

sentado e plácido,

igual a ave

de voar sozinha.



mas, estou lá,

do outro lado

do espelho,

esperando

que o vento

logo esmaeça.



se já sou

pó antes,

pó serei

doravante.



e, logo,

sou retrato

passado.

um fiasco

com nome

e passadiço.

mas

meu interior

é sagrado:

ele..não

forneço!

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