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| Poesias-->Escuro da Vida -- 24/11/2004 - 08:47 (José Ernesto Kappel) |
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faço
contratos:
de vida
e de
morte.
coisas de tortos !
faço quem não quer
me pedir.;
faço quem quer
desistir.
minha vida
é assim:
sou tornado
dos outros,
busco e não
acho
e quando acho,
me perdoem,
de tudo perco.
mas com ela
não tem
contratos,
pois moro
em vielas!
e na hora
do amor com ela,
nem na saia
me deixa chegar.
parafusos!
sou ambivalente,
corro das horas,
e só sei perdoar,
na hora do
uso,
pecados
dos descontentes.
Trem das Horas - José Kappel - (20/2/2004 04:54:12)
um dia fui
trem das
horas.
fui trilha
de
caminhantes
e
supostos
viajantes.
rodei o
mundo
vago.;
rodei
as vidas
já
sem
encargos.
e de tanto
andar
e
procurar
todos
dentro
mim mesmo,
encontrei
apenas
espelhos
feitos
de reflexos.
lá
onde
todos são
iguais,
pecam,
gritam
e amam,
e se atropelam
em si mesmo.
vivem
no escuso
da vida,
na vida cruzada,
sem champanha,
que não faz
mais espuma.
vida igual a
minha:
sem
mais horto,
lá
onde moram
todos
os já quase
mortos !
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