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Poesias-->Viva Rosinha ! -- 24/11/2004 - 08:43 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
sou

muito

precavido

de tentar,

até duas

vezes,

o laço

de viver.



ora, de

muito simples,

vim da roça,

de charrete,

por trilhas

de cavalos,

sempre

rodeado

de flores,

e árvores

nem sempre

prumas.



vim por vir,

cheguei

de bruço

e torquilho

de dores.



tudo isso

pra ver

santinha:

mulher de

ritmo forte,

cabelos

de

cachecol,

olhos

benditos

de andorinhas.



vim alegre,

de passo

rápido.



mateiro,

ah! me

quebrei

na cidade!

explodi

igual

belo

morteiro.



mas fui na

casa de

santinha.



fui lá de

saudade

batendo

de medo,

igual à

tora-tora

de árvore

que caem



perto de casa.



quando cheguei

à custo,

na casa

da flor

santinha,

e a encontrei

no parapeito

do janelão

fazendo festa

de são judas

nos

braços

de outro -

um jamelão -

quase

desquadrinhei!



minha pura

santinha.

tão famosa

lá na roça,

por sua

formusa e

santidade

provada,

agora vive

por moedas,

nos braços

de outro?



vim,

logo embora,

de quatro,

e sem mais

nada pra assinar!



peguei de lado,

a primeira

charrete

de burro!



e hurra!

vim prá casa

todo embora.



mas até hoje,

hoje,

passado uns

pães de anos,

ainda

bem lembro

dela

que

de belo

dizia:



amor,

frestas de

amor

meu!



nunca...

nunca vou

esquecer

você !



hoje prefiro

fenecer

de morte

pra namorar

outras santinhas.



mulher de quatro,

sem sorte.



agora,

vou de

asa, pra morar

sozinho!



agora,

ora de fazer

farinha

e tentar

dormir!



santinha

morreu!



tudo isso

aconteceu

em agosto.



mas viva rosinha!



que nisso,

me salvo

eu!

mesmo

nadando de

desgosto!
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