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Poesias-->Ah! Nem de Quebra ! -- 23/11/2004 - 18:46 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fraco,sobejo o vôo,

auguro a aurora

em partes de agonia,

onde não hajam sombras.



Minha caixa é de brinquedo,

minha voz é de criança,

meu pai é de longe,

minha mãe, vem da terra

batida, mas querida.



Venho de longe igual a uma

caixa mágica,

que me leva

ao fim do mundo,

onde o sol não nasce

mas flores dançam ao sol.



Este sou eu, Das Neves,

constante da natureza,

pedreiro de paredes,

e com cimento no coração.



Valia minha bruteza quando

era forte.;

hoje, esquálido

e mal querido,

refaço meu coração de pedras

e calco a ansiedade e o medo

com tragos de solidão.



E nesta mesa de bar

vou morrer.;

nesta mesa vou partir.;

sem dar adeus.

Nem de quebra !



Todos se foram

e minha luz interior

se esvai,lasciva.



Vou, então, prá onde?

Pro canto do mundo?

Ou pros escondidos

das frestas?



Se vou, parto,

Se fico, quebro.

Ah bela!

Se desfilo,vou sem passo.

E se amo, não mais

tenho de troco

do felicidade dela !
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