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Poesias-->Sombra de Bondade -- 22/11/2004 - 05:13 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tão pequena e tão rócia,

ensina os homens sua levedura.;

pertinaz faz de seu corpo

espelho de bondade.



Tolo,eu!



De bruto tenho tudo,

de mim nada renasce

o próprio sou eu,

comprador de ilusões,

cumpridor de lutos!



torto,eu!



De que vale

medalhões em meu corpo

se a lucidez expande

do corpo dela?



Do abraço de saudade

do beijo alado

que nunca recebi,

mesmo sendo tolo

e o torto desta

ansiedade!

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