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Poesias-->31 -- 20/11/2004 - 17:03 (Poeta Maldito) |
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Se a beleza fosse algo a se descrever
Eu poderia compará-la
E dizer “que seu sorriso se abre
Como as asas de uma borboleta”,
Que a luz dos seus olhos pode iluminar
Caminhos escuros
Que alguém seguia sozinho.
Eu só sei de tua imagem
Como a imagem do fim da tarde
Que eu queria fazer parte.
Eu vi teu rosto,
E a poesia do teu rosto,
Mas não soube declamá-la.
E o tom da tua voz eu inventei,
Dessas melodias que vem do céu,
Podem ser tolas demais quando te escutar.
E o perfume das flores que te dei
Talvez não se compare ao seu
E me fará sucumbir às minhas verdades.
Mas beleza assim não se compara.
É da força de um trovão
Sem sê-lo.
É pura como a dor do amor
Sem sê-la.
É marcante como o choro de adeus
Sem sê-lo.
Foi enquanto eu sonhava que eu a vi?
Foi ardendo em febre?
Foi entrando no paraíso?
Que eu só podia estar longe de mim.
Que uma beleza assim
É uma guerra no fim.
É o motivo da batalha de um coração vazio,
Nesta terra sem sentido.
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