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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Sombra de Jardim -- 19/11/2004 - 14:42 (José Ernesto Kappel) |
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Vivi na sua fantasia fina
lá pelo no século XVI
toquei si e lá e fá
em cravo e canela
e fui descansar, cravado
por lanças de inimigos.
Me amorteci nos braços de cetim
da princesa amada.
Pura coreografia!
Um dia sonhei ser sua
mas não era.;
sonhei que era sombra
de jardim.;
ou luz de candelabro.
Mas tudo, não era!
Era,sim,
era um pobre e maltrapilho
alquimista -
destes que vagam pelo tempo -
sem hora marcada.
E, sem ela,
vivendo a cada instante,
do tempo envergado,
uma morte prematura,
até nos mais intrigantes
sonhos. |
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