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| Poesias-->Sei Lá Porquê.... -- 19/11/2004 - 11:31 (José Ernesto Kappel) |
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Quando anoitece em minha vida
poucos estão por perto:
só a voz de algum rádio,
o espantalho da tevê,
a moda de ver um sozinho
a procura de dois.
Quando anoitece em minha vida,
vejo nas entrelinhas da hora,
que a vida está passando
e carregando as saudades.
De pouca valia,é certo,
mas costuradas
na paixão!
Então, se não o sabe,
ouve o talvez do
porquê.
Daqui nasceu e morreu
o tal amor,
mas banido foi,
feito uma pátria
sem bandeira.
Das saias dela,
que um dia me encharcaram
de amor de homem,
são, hoje, pão batido e santo.
Volta, não tem,
pois aroda faz a trava,
mais ninguém tráz ela de volta.
Morreu? Não!
Misturou-se na ninhada da noite,
nos bolsos acetinados dos homens,
e,de soberba,
ficou altiva dos homens,
criatura de três camas
e dois dinheiros.
Eu? Me encolho à noite
e choro sei lá porquê!
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