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| LEGENDAS |
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Texto com Registro de Direito Autoral ) |
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Texto com Comentários |
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| Poesias-->Reis de Ninguém -- 18/11/2004 - 15:00 (José Ernesto Kappel) |
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Meu corpo pluma ao vento,
porém, sem desmentí-lo,
meu corpo afogueia no espaço
como se eu ave fosse de algum céu.
Meu corpo é debanda dos
à chegados,
para o banquete das horas.;
para vestí-lo me coloco
de azul alado.
São os reis de ninguém
a procura de cetros
de palha!
Sou dono de outro dono,
sou dono de parte dela,
mas não sou rei nem príncipe,
que a banha de beijos.
Na terra de ninguém
onde flutuo,
dança também meu desespero,
- a valsa dolorosa
da agonia dos sozinhos !
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