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| LEGENDAS |
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| Poesias-->Roda de Vento -- 18/11/2004 - 14:56 (José Ernesto Kappel) |
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Devo aos lentos minha vagareza,
aos pobres minha honradez.
Aos ricos, minha altivez,
e a ela minha pretensa limpidez.
Sou idas e voltas.
Sou arruela do tempo,
um carrosel inteiro de
esperanças,batida pelo vento!
Mas sou roda de mim mesmo:
sempre girando em torno de saudades.
Sempre pávido e sozinho
ave arrocha,sombra do sol,
trazendo na alma a imagem dela
e o que ela me mostrou:
uma vida é feito de raridades e
uma corda é feito de fios alongados
que fazem a vida
e preparam nosso amor de
morte prolongada.
Sem noite.
Pesadelos de açoites
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