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Poesias-->Maria (XIII) -- 18/11/2004 - 09:34 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De todas as perdas,

há uma que é a perda fatal.

De todas elas, é a que mais verga,

entre os limbos da saudade

nesta história de todo amar.



A gente vai se entregando,

como o verdugo que vende suas frutas,

tudo em nome do amor eterno,

tudo em nome do estar amando.



Mas, meu caro leitor,

impávido companheiro,

se um dia se entrega

como estrêla estonteante

pode acabar vergueiro

dos homens solitários

e cheios de dor.



Assim, foi comigo:

um dia me entreguei de todo

da cabeça aos pés.;

só existia

um nome e um espírito

de nome Maria.



Mas um dia Maria

fugiu do minhas roupas,,

indo sentar-se no colo

de outro amor -

talvez vazio -

não o julgo!



E fiquei eu entre quatro

cadeiras de ninguém,

entre a terra e a lua,

num dia sem sol,

num dia sem lastro.



Hoje, vivo sozinho

e, quando pergunto ao povo:

- Cadê Maria?

Dizem, augustos, os logos:

tá nos braços de outro

pois lá achou todo amor !



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