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Poesias-->Tontas de Cetim -- 16/11/2004 - 20:19 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Devo aos lentos minha vagareza.

Aos pobres minha honradez. Dos pobres, minha continuidade,

minhas idas e voltas.

Sempre em torno de mim mesmo.

Sempre a procura do vago que me ronda.



Se acho, procuro, porque expande igual ouro.;

se acho, tal ouro, tá camuflado de pó.;

pó daqui, um pouco de lá: sempre pó.

Se acho, não quero mais.



Se vejo, vejo todas de cidras à mão,

já não sabem o que fazem

e mal eu, nem sei o que digo.



Se caminho, vou às estrepolias,

um balanço sem corda,

um laço de morrer,

uma corda de fazer sufocar.



Por isso, já não vou mais:

se abro a porta da cantina-jovem

vejo-as tontas de cetim.



Se me dou com elas.

É porque elas tem corda no pescoço

e anunciam de perto,

e minha morte quase certa.
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