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Poesias-->Assim e Agora -- 16/11/2004 - 19:31 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Assim,

só por querer.

Outro,

só por dever.



Os dois, causa perdida,

esperança sem ventarola.



Assim, como outrora os

homens faziam: se benziam,

aos domingos, nas águas de

algum moroso lago.



Floridos pelas mulheres

daquele tempo,

aventadas de muitas saias.



Assim.



Mas, agora, mais nada se move:

parece truculento retrato

das nove horas: todo esmaecido,

todo encardido, mas sem ninguém

alado.





Hoje,lastimo a perda,

lastimo a sombra,

me perco nas lembranças,

me charco de ansiedades

tão fúteis,

como querer arrastar

o tempo prá trás.



O tempo foi feito prá ser vivido,

prá ser dividido,

para penetrar nele,

e só sair quando o pêndulo

das horas argir de longe

seu brado:

igual sino

desafinado: você nunca acredita,

que as horas se foram

e os homens foram dormir

nos casebres de telhas mortas!



Assim e agora.





Perco minha outra vida e

sinto e me espero,

por trás do muro tijolado

de cimento,

bem no escuro-breu,espero,

o calor de um abraço seu!



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