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Poesias-->ininterrupto -- 16/11/2004 - 01:30 (maria da graça ferraz) |
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Porque hoje, no mundo,
tudo tem necessidade imperiosa
de existir, de amar, de viver,
de gritar, de também morrer
O fluxo das coisas
chega-me rápido
ininterrupto movimento
contínuo. E não há
palavras! Tudo se
transforma, dá -se as mãos,
indissolúvel. E não há
palavras! Não há símbolos!
Não há mais corda!
Há apenas o pano de fundo
que, com as duas mãos, sacudo:
E chuvas de bailarinas,
em pleno ar, sainhas
rodadas, a girarem,
nunca que caem!
Nunca que essas
meninas caem!
Este poema deve ser
pendurado no teto
Talvez um dia eu o completo!
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