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Poesias-->Magia de Rainha -- 15/11/2004 - 18:49 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Se todo esse jardim fosse meu

um dia, de primavera,ia pintá-lo

todo de cor-de-rosa - sua cor sensual!



Ia dar inveja ao sol

flutuante

que perdura em seus olhos!



Ia fazer das pétalas - flocos de neve -

que flutuariam sobre sua face de luz -

onde aportam belezas dos desmedidas!



Com sua eterna magia,

ia fazer magia de rainha,

e transformá-la princesa

de três reinos!



Ia fazer desta terra

coisa de mágico colorido,

coisa de mágico sem palco!



Porque você é mais forte do que o sol,

mais sombreada do que a noite da lua,

mas forte de querer

mais forte de amar!



Vou fazer disso tudo

uma fonte de amor,

onde vizinho não entra,

parente não faz figa,

e só lá entram os lírios,

amigos de seu canto!





De cor morena,

traje triste,

anel de dedo,

vestida de mulher,

ousa me pertubar com

sua cor de jambo colorido.



Finjo que não vejo,

mas sinto que errei.



Tem Maria de nome,

silenciosa e avulsa,

parte, escondida das esquina,

e me cobre de sereno,

e me deixa,

sem saber se sonhar,

ou acordar igual

a um pobre rei

sem súditos!



Nada pode ser mais impossível

do que reconquistar maças róseas,

que já foram colhidas,

exatamente pelo seu melhor amigo!



Se tudo fosse esperança,

esperança que fosse,

se tudo fosse azul,

azul de seus olhos,

esperança que fosse,

se tudo fosse assim,

você já seria parte de mim.



Deixava tudo à revelia:

a tábua,

o estibordo,

os lanceiros endiabrados,

as roças de meu avô,

as macieiras de meu tio,

deixaxa tudo!



E, por uns instantes,

iria me imaginar

dono deste mundo,

dono de você!



Mas a história burila

os contrários.



Se conseguisse tudo isso,

certamente, acordaria de algum sonho

mudo.

E saberia que sua

verdade roda de desgosto!



...e mágoa, meu amigo,

não carrego mais

ela dói e castiga!



Não há frio que suporte,

nem indiferença que remoa,

o tanto que me faz sentir assim,

sem sorte, de

prover com seu orgulho tresmoa,

e de sua frieza de mulher ao sentir

meu lívido porte!

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