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Poesias-->Sorte Sua, Amigo -- 15/11/2004 - 18:46 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fausto dos deuses

do norte,

que se escondem

por trás

do pávido movimento

da vida e da morte!



Sorte sua...

Sorte sua,amigo.



Não prover de minha vida,

nem dela querer receber!



Se há uma esquina de vindas

lá moro eu,sem perceber!



Há luzes fortes,

outras,meias-luzes,

feitas de papel de seda

que ofusca igual a um holofote!



E o meu povo

não cansa!



Não cansa de perguntar:

João..João..- sou eu -

onde está sua mulher

zebedeu?



Digo que não sei

de mulher nenhuma,

nem daquelas que

muito se arrumam!



É faina se meter neste

antro

de mulheres quase nuas!



Mas se fizer, faça de repente!

Tão de repente que você não sente!



E foi num minuto que o sol deixou

de nascer,

e lá foi meu minuto morar

na casa do outrora,

bem daquele que não tem sobrancelha

nem pente!

Mas, dizem, é bonito igual a um enfeite!



Bem, quem dançou vestal,

nesta roça de vida,

fui bem eu

- o seu João -

que um dia acreditou

ser bem amado,

ser muito querido,

mas hoje virou

pedestal de criança

brincar de infância

lá no resto da

pracinha de outrora!





II





Vida que corre,

feito água,feito chuva...

vida que passa,

corre sem paixão,

morre que morre,

é vida morta,

tal vida!



Vida que me escorrega,

feito aliança de sabão

que me escorre,

como avental de papel.



Lá moro no fundo do poço.



Poço agreste, de

fazer tremer,

com dobradiças

de folhas suspeitas,

regidas de tumbas,

por falta de sol,

absorta,fria,

sem calor!



Tudo em vão!

E lá se vai a vida,

vida que me deram,

que não pedi,

ao menos sussurei.



Tudo num grande embaraço

com leves travancos!



Minha vida, minha cor,

meus pássaros, minhas dores,

meu jardim sem cor,

que só é rainha...

rainha de horas!



Mas que vida,a tremular,

me tratou de amparar !



Grumete - José Kappel - (21/6/2002 13:26:53)

Deixe o pouco ficar,

arar ao sol,lavar-se à sombra.

Deixe o louco ficar:

de tudo ele promete,

todo amor de sua vida,

sua vida prá sempre, seu amor,

com ou sem revés,

prá sempre, igual a um

rápido grumete!



III





Se falo pouco, é por puro

sentimento -

igual aos dos pássaros cabisbaixos.



Se laço o vento às cordas

do coração,

é que, por acaso, sou

fiel ao raso morrer.



Mas nada reflete tanto

como o espelho.



Se for teu amigo,

mostra o que já foi passado,

e se amigo também for,

mostra que o presente

é somente uma caixa de abrir!



Não creia em acordos!

E, como espelhos enrugados

ainda menos, ainda menos!



Nada custa tanto a mentir

igual ao espelho de seu passado.;

nada é tão fatal

e bruto, como o reflexo de sua morte

em vida!

Véspera do Deserto - José Kappel - (26/6/2002 10:03:28)

Faço tórrido passeio em seu corpo

que ferve areia e pulsa o vento.;

tórrido anseio de largo dorso,

que apenas sonha, sabendo

que já perdeu a sombra,

e morreu às vésperas do oásis!

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