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Poesias-->Vago -- 15/11/2004 - 18:44 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era um momento de três tempos,

de três luas absortas

e três saias feitas do

redemoinho de ventos !



Era tempo de antigamente

parente e amigo.





Era doce e fugaz,

tempo que algum dia viveu

entrelaçado entre nós,

sozinho, mas sempre

coberto de luzes.





E como dói os amores

marcados por datas e

folhinhas de padarias!

Elas são, mesmo em papel,

cheiradas à pão e ardidas!



Foram três momentos

em duas vidas,

e um amor

que acabou de ser tanto eterno!



E foi assim,

sob a lua de alguma primavera,

que ninguém esquece mais,

que ela fez as malas e disse

adeus, de bom grado,

para seu mundo,

levando também o meu!



Que duvidem os incautos em paixões!





E mil novecentos passou.

E ela se foi ela.



E eu atônito.

e eu contando o tempo.



Assim, sem sol naquele dia,

ela partiu.



Deixou um recado.

Tão à tôa e tão sentido!



Vago o vago,

e agora basta,

ávaro!



Ela se foi!

Eu, pobre fiquei.

Guardei só uma lembrança

dela:

a saia vermelha

rodopiando no tempo

dos sozinhos!

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