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Poesias-->Pedra Por Pedra -- 15/11/2004 - 18:33 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou parte da pedra,

que arga o desespero,

que dá início aos perenes

e ocasiona os falentes.



Formo a angústia do tempo.

Torno a vida escassa

e volátil.

Sem horas prá medir!



Sou pária dos bruxos,

e acalento das ausências.



Sou texto familiar,

endiabro o gótico,

e faço das palavras

palha dos mendigos,

amenizo a dor alheia com

uma pávida sílaba

toda ocasional.



Meu caminho é empedrado de

chegadas, é está na

rota de colisão

entre o medo e a falência

dos bruxos do meio-dia.



Sou regente da

casa das senhoras,

dizeres agora,

passageiras de colchões furados p

pelo tempo que flutua entre

a moeda e a dor.



Senhor de

todas as abadessas.

Mas, ausente, quando se fala em

donas do prazer

insuportável.



Sou plantonista das filas

dos sem fins,

dos sem causa,

e sem sombra.



Sou maestro

sem casaca,

dos harpões mágicos

e das flautas silenciosas,

que só para os mordonos

entoam cânticos de estrelas.



Sou passagem da moradas

das avelãs,

das coisas que

falam de hortelã.



Quando de pé,tropeiro, só levanto pó no rastro dos balaústres da guerra.





À você fica o abraço de querida:

quando da próxima vez nos ver:

trás um pouco de cura,

e um formidável de esperança

e acalanto prá aquele tempo

voltar.



Que me fazia sempre um pedaço de

gente.

Uma coisa viva à procura

daquele amor que nunca morreu, por se deixar,

mas se foi, porque o dono do tempo é,às vezes, tão impiedoso e

cáustico

igual ao maior furor

de qualquer espinho!



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