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Poesias-->Perto do Fim do Mundo -- 14/11/2004 - 15:50 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Me encolho entre as paredes,

feitas de portas e janelas.;

mas não saída possível,

não há solução aparente!



Corro! Por entre

fugos e alamedas.

Corro! Prá dentro de mim.

Corro! ácido e com medo.



Medo de fuga!

Medo de quem vive,

de quem vem atrás,

medo inerente que

me faz vara de pular!



Azáscritos! Que rodeiam

meu céu,

façam de minha agonia

por inteiro, ou me apazigam

com flores de abril!



Cumpro sentença interior

sou lavrador de passados,

e por elas não sou de atravessar!



E se um dia fiz

fui, no desacerto, cair

dentro de mim!



Faço o que não posso,

obedeço a quem não devo,

peço a quem não me dá!



Oro!

Zilubéus de minha vida

torna-a sequente do tempo,

faça voar,

prá bem longe dos

braços delas.



Minha vida já rascunha

o chão de rabiscos,

que tem a alcunha

de pleno arisco:

e desolados dos plenos,

vôo, fantoche,

pro fim do mundo !
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