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Poesias-->Vestindo Seda -- 14/11/2004 - 12:10 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Faço a agulha

mas me perco na linha.

Se já sou o dobro

parte de mim

é conquista sua.



Já sou grande o bastante

prá perceber que está todo

mundo longe de mim.



E todos me cumprimentam rasantes!



Coisa fácil de ver:

olho pro espelho da vida

e já não me vejo

só cálidas

ranhuras de amor

outorgado de lampejos.



Vejo traços sem cor

vida de meia passagem

para a dor!



Sou meio gregoriano:

bato na porta da vida

e só encontro

passageiros enfileirados

indo prá lugar nenhum.



Éfeso, mediador das dores -

faça de minha mentira

uma verdade

de todo dia.



E de passo engasgado

vou levando a vida

sem você já purificada!



Raspejam aquim só sombras

e me perdôe por isso:

sem você não vivo mais.



Me perco na ida

mas quero seu ombro

medieval,

prá descansar de meus atalhos,

de minhas eternas batalhas,

onde ganha o cetim

mas de amor não se veste mais.



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