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Poesias-->Roupa de Passar -- 14/11/2004 - 12:03 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vim do próximo

e acabei distante.

Uma hora um,

outro, a vez do próximo:

tudo numa reza só.



Nesta festa de mortos,

sou roupa de passar,

estou sempre voltando

pro mesmo lugar.



Largo tempo

de meu tempo,

de

minhas coisas

sem nomes.



Largo tempo,

e não perdôo,

todo se foi

vestido de garoto

de festa comum.



Largo tempo,

que já não tem sobras,

e delas não cobro.;

e se você olhar

pros lados

vai ver que minha

história tem sua estafa.



Estamos sempre perdendo

pro tempo,

este, augusto, aproveita

prá levar todos,de um pouco

de nós, que estão socobrando

e morrendo.



Somos roupas de passar,

brevidade das horas,

suave amanhecer desconhecido,

onde cotovias anunciam

uma nova vida

que morreu.



E meu

medo já é conhecido e ardente.



E, dizem,lá onde moram:

o sol tem receio de estrelas

muito puras e candentes.



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