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Poesias-->Acácios da Vida ! -- 14/11/2004 - 11:25 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tudo por nada de passar,

nada em troca.

Nada por alguma coisa.

Tudo para apaziguar o andar.



Fui a festa do rei

e só encontrei camas!



Cama de deitar, de sentar,

cama que anda prá outra cama,

vigor de amas!

Tragam mais camas!



E, curioso, perguntei,

a um pajém descansando,

do porquê de tantas camas,

seria solidão de beira?



O homem, mascado de

armaduras, me disse

sonolento, e pedindo

por uma cama de dormir,

e falou, constrangido:

é evolução do disse-me-disse

é avanço dos precavidos de sexo,

peso natural da idade que está

sempre indo.



É o rei: cada dia ele dorme

bem, com uma outra rainha.

Rainhas não dormem sós,

em nenhuma cama,

e mesmo - vá lá -

mesmo sem ama, sem cama,

sozinhas não dormem não !



E me disseram

que mulher é igual

a uma rinha!

Atiças,caridosas,

mas sempre pensando

na noite da cama

no estrado,bem escuro,

orgulhosas!



Mulher não gosta de deixar

o sobretudo

prá outra.



Mulher, formosa e bela,

não gosta do gosto da outra.



Não tem elo !



Mas gosta de saber

se o que você faz

na cama dela,

você faz com outra!



Dentro, e até na beira da cama,

rainha que é rainha

não dorme só na mesma cama,

pois em último caso

até eu passante,

sou jogado na cama,

prá provar que nos castelos

da vida

mulher não dorme só, não

senhor!



E Acácios da vida!



Se tiverem lá tempo,

mostro eu o que se passa

na noite da rainhas:

muito, muito,muitos lenços

prá lavar!

Pois homens há,

que se requebram prá lavrar!
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