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| LEGENDAS |
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| Poesias-->O Dono do Vento -- 14/11/2004 - 11:22 (José Ernesto Kappel) |
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Que lavrem o livro da vida
e façam no pouco de minha
caminhada um ardor de trilhas,
uma árdua lavratura.;
de duas canetas, um escrivão
e uma mulher de somente chegadas.
Que ouçam os sábios do amor
perdido:
em algum lugar,
semeei o vento
e com a párvula do
menestrel sem asas,
fui desaminado
pelos donos do tempo.
Hoje uso avental, sirvo à mesa,
desfaço manchas e sou destro.
Que lavrem o livro da vida,
mas me deixem só, de resto!
Meu princípio já é o fim:
cheios de nódoas de querer,
ultrapasso o tempo
e festejo derrotas,
na abóboda dos de repentes!
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