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| Poesias-->Cordel da Madrugada -- 14/11/2004 - 11:05 (José Ernesto Kappel) |
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Simples como a rosa
é o vento,flácida e tênue
igual à um jardim,
é você.
Não me percebe,
porque vivo do oculto.;
me dissipo
entre a névoa e os cordéis
da madrugada.
Mas estou sempre junto.;
ao lado de suas mãos,
lancetadas de rosas,
frágeis igual ao começo
de qualquer manhã.
Por isso, não suspeite
de mim.;
sou raso e fundo,
sou capaz e profundo,
mas de você, não
deixo um minuto,
sob qualquer intuito.
Minha vida de sagaz
é essa:
seguir seus passos
por onde ninguém passa,
serví-la de saudade
e muitas querências.
Mas não sou de aço!
Se a vida quis por
bem assim, foi por mal
querer.;
só quero agora ficar
perto de seus lábios.
E se de nada disso
puder ter tido,mesmo purgado,
que se abram as portas
do meu inferno
e,dele,corrompa minha vida,
junto aos cordéis da
madrugada! |
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