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| Poesias-->Margens -- 14/11/2004 - 10:58 (José Ernesto Kappel) |
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Minha vida, onde
vai tão vazia?
Senão, onde está?
Olhando o caos?
Vida que é vida,
dança tépida ao sabor
de águas sem rumo,
onde o sol nunca chega.
Minha vida, onde está?
De tão rápida morreu,
no colo da manhã,
numa infância de beijos.
Minha vida,
onde vai tão vazia?
E se algum dia convivi com ela,
da mesma maneira, a perdi.
Às margens de primeira madrugada,
que, sôfrega,
só sobrevive na terra dos desaprecidos,
ou na casa de mulheres alugadas!
Minha vida é isso.
Onde só um caos perverso me espera!
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