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| Poesias-->Hora Magica -- 14/11/2004 - 10:57 (José Ernesto Kappel) |
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Alô, como vai o amigo?
De simpatia pura,
de tentativas,
ocasionais.
Vai encantado e púrpuro,
igual a toureiro sem platéia.;
caminhante e plácido,
alvoroçado homem do
novo mundo !
Como vai, amigo?
testando o vigor
da solidão, ou
voando por mãos
nunca antes oferecidas?
Alô, como vai?
Simples, sincero,sozinho,
sem beira?
Se procura um amigo, estou aqui,
senão bem apropriado,
pois sou mais pela sexa alheia,
do que um abraço de poeira.
Mas vamos em frente.
Você se acanha no se canto e
chora.
Eu vou a procura dela.
Trago-a mesmo antes da noite
voltar.;
isso faço
por mera obrigação e dever,
por moral de ofício e sem passaportes.
Trago-a
sem antes,taciturno e olvisseiro,
alisar seus cabelos e tentar quedar
por ela um beijo qualquer, que seja
diferente.
Digo que foi por você.
Mas difícil é enganar alguém
de faces rosadas de mulher
Alô amigo,
trago sua mulher.
Sou caminhante de paz,
e de mulher entendo,
tanto que vivo sozinho,
e nadando em águas puras
de uma soslaia solidão
que, se não mata e não ofende,
dói como uma mordida mal dada
numa tâmara esquecida.
Mas, amigo,
dela terá notícias esta
noite.
Às oito?
Pois é a hora mágica
dos poucos!
Espera e verá: sou
mágico em tratos de
amores mal-dados
e de desencontros
ácidos.
Conta comigo.
Seu amigo. |
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