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| Poesias-->Voz dos Amantes -- 14/11/2004 - 10:57 (José Ernesto Kappel) |
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Refúgio não tem nome,
é conhecido como
lá longe.;
refúgio se dissipa com a verdade,
se acolhe no infinito,
procura proteção
nos desmedidos,
e é uma incógnita para os amantes.
- Os ditos que se querem!
Por isso, iluminado por cristais azulados,
e abóbodas que refletem ouro,
procuro refúgio na minha morte,
onde ninguém é dono,
onde todo mundo passa igual flecha
e ela cerra os os olhos em lágrimas.
Refúgio mora perto da morte,
e é lá que você recebe o
último beijo da amada.
Aquela que um dia suspirou
e disse: deste corpo não me acanho
desta vida não largo.
Mas a morte vista da ponte,
bem armada,
é um cisne pintado,num belo
quadro, que não sossega a voz
dos amantes.
Lá onde todos esperam!
Mas, a única vida
aqui, é o silêncio,
que, com a morte, faz o
meu total desespero!
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