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Poesias-->Tudo Dentro da Gente -- 12/11/2004 - 13:55 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Uma garrafa de aguardente é bom nessa hora

Hora de ninguém!

Cai a ave-maria e tocam seis horas.;

Eu, com muito medo das horas

me refugio nos ponteiros do

passado.



Eu sei que só tem uma volta,

e várias idas,

e me escondo atrás de meu copo e digo:

Manuel, Manuel, me traga mais uma dessa,

pois tenho medo

do passado, mas

não tenho pressa.

Mulher de Harém - José Kappel - (6/10/2001 08:12:42)

Já fui criança,

por mais que não se

acredite.



Dono de bolas

das corridas,

dos parques e

me banhava todas

as noites sob os lampiões.



Dono de todas as descobertas!

Dono de nada !



Era sempre forçado a

acompanhar determinados mortos,

a velejar pela noite,acalentando

rezas que não entendia, e

sempre duvidando - nunca entendendo.



Pois a única que tentei

entender foi a mulher de

meus sonhos.



Vã discrepância!Bradam os deuses!

Entender sua mulher já é convexo

mas entender mulher

de 3x4, rendeira e

dos outros é tarefa

multisecular.



Pois,em resumo,

mulher assim,

é você fechar uma porta

e ela sair por outra!

Tudo sem prumo!

Ave! Mulher complicada,

nem o mais púdico e próximo

harém deve aceitá-la!



Vistosa Solidão - José Kappel - (6/10/2001 08:16:46)

Fui eu um dia cavalheiro da corte:

colorido,pávido,

era sócio das comodidades,

das ausências, e dono

de várias portas.



Tinha um ombreiro de

ouro prá passar.;

um pomar gotejante

de frutas doces,

e um jardim brotado

de pétulas: um

campo florido, tangente

de esperanças atadas

à minha minha vida,

que já não era mais minha

mas do povo meio aguado.



Era dono de todas as

verdades,

e de verdades nenhuma:

- e em todo reino é assim:

no pomar onde reina

mais de dois,

ele morre de

tantas ordens e desordens.



Na verdade nem dono dela

eu era.

Na verdade mesmo, o dono dela

eram três reis e uma rainha.



Fainado de dores e dúvidas

larguei minha alma pelos campos

de guerra, e fui de louros

viver

no mais longínquo alpendre

que restava na montanha -

Enfim,tudo muito porvindouro.



Dono de mim,

sempre me perguntei:

de que vale um reino

uma mulher calceteira

de homens,se,

dentro da gente,

o que só explode

é uma vistosa solidão?

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