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Poesias-->Sou de Resto -- 12/11/2004 - 13:54 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A vida é vaga

como é o puro mar.;

uma hora morno e plácido,

outras feroz e ácido!



Vivo no último extremo

de minha vida: no mar cálcio!

Me chamo Acácio e de mulher

só acho comprando,

só comprando.



Meus amores estão amando os vivos e

figurados de mocinho.

Hoje sou resto

do início

que nunca teve fim.



Uma coisa que nunca começou

e nunca acabou.

E diz ela ainda:

você é resto!

Você nunca começou!





Praça Amena - José Kappel - (4/10/2001 12:57:01)

Na praça amena,

cheia de luzes, pipocas e doces,

fico eu sentado a pensar:

cômodo como uma vela,

plácido como um vento calmo:

como pôde tudo isso acontecer?

O ontem vir parar no hoje,

o passado ser esquecido,

o tempo ser emburrado.

Ao menos que falasse

que pipoca doce nunca mais,

nem cocada fresca.

Na praça amena fui buscar

respostas e só encontrei dúvidas.

Pois é, siga o tempo:

ela partiu prá semre

e me deixou franzino

e com muitas rugas.

Saída Sem Portas - José Kappel - (4/10/2001 12:58:26)

Quero sair deste fecho -

uma toca até sentimental -,

cheio de raízes e fungos,

ruídos,festas,banquetes,

todos reunidos solitários

e risonhos.



Daqui quero sair,

dos rumorejos e

casacas

de seda.;

moldados com

pedras úmidas e desconvexas.



Daqui quero sair

Prá pelo menos dizer prá ela:

Ei,espere, sou eu,

aquele teu amor

que, de passagem,

foi eterno

e você,

lampejante,

sepultou pelos séculos!



Açoites de Outono - José Kappel - (5/10/2001 09:25:54)

Quero um açoite qualquer

que tire essa dor,

dor que vem de dentro,

raspa a saudade

e explode em lágrimas.



Que fazer?

O mundo não pára de dar voltas,

e conseguir surpresas

a cada novo sol?



Que fazer,

se o trigão da terra

desvaneceu-se ao

vento de outono?



É a idade que antecede à colheita,

é o rumorejo da velhice lá longe,

aguardando, de mesa posta,

a vítima de cada dia.





Assim, deito no colo dela

-de puro cetim -

e espero pelas boas novas:

mas que não venham de açoites!

durante meus pernoites,

nesta casa de ninguém, onde

toda noite todo mundo se renova

em juventude, eu me renego à solidão

dos minutos.

Por um instante qualquer

quero ser tão puro no coração

desta Maria de quatro

estações,

de nenhum vento e sempre

banhada de um sol radiante !

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