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Poesias-->Reino da Mortalha -- 12/11/2004 - 09:27 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A morte soma duas,

quando você mora

nos dois lados da vida,

e se sente igual a uma nódoa.



A verdade não é uma só:

tem dois archotes e um arco,

e suas chamas firulam no ar,

afastando o pó,

que cobre a mortalha.



Se descobri a verdade,

de vez eu digo:

é sufocante na cidade,

é sem cor nos campos de trigo,

é gélida no corpo sem vida.



E numa bela tarde de

uma estação sem luz,

fui levado ao meio do fogo,

sem alarde,

e lá me cantaram rima de

versos de partida:

quem morre deixa você,

quem morre vai viver

numa estrela,

num casulo de paz





Você, fica de pranto,

e lhe outorgam a ordem

de cavaleiro do desencanto.



Porque chorar não mais adianta,

sofrer só adianta se seu canto

falar de amor e dizer, num cantinho:

deuses, deuses da luz!

porque dela me separaram?

e a levaram para o reino

da mortalha aquela

de meiga voz e profundo encanto ?



E, é por isso,

meus confrades,

que eu digo,

sem alarde:

a morte tem duas portas:

uma eu acabei de abrir,

outra, de verdade,

que ela acabou de fechar.



E, por tudo,por todo lado,

ela me faz chorar!

Choro de homem:

cáustico e bravo!
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