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| Poesias-->Coitada Dela -- 11/11/2004 - 14:10 (José Ernesto Kappel) |
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Coitada dela.
Tem tudo de bela.
É arisca, formada em gôndolas
de ouro,
nascida num mar de poucas
ondas.
Não posso dizer que não,
nem que sim, igualmente,
dela só resta a lembrança
dos eternos semblantes
de alegria infantil:
e dramático: corpo de
mulher
remoendo em
minha vida pouco fenícia !
Hoje,dela, só resta o retrato
um prato e uma cachemira.
Coitada dela.
Bem que eu disse:
amar devagar dá saudade
com pressa da ansiedade
não amar dá desespero
e piedade.
Coitada dela!
Tem tudo de bela,
mas não tem sequer
um pedaço de amor
neste aniversário
de poucas velas !
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