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Poesias-->Bastiã -- 11/11/2004 - 11:37 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Serena Bastiã,

sempre enclausurada

nos pórticos

dos devedores.



Calada e bucólica

enfrentou

o sol e a morna chuva

a procura da

chave mágica da vida.



Não achou, porque não

nunca esteve lá lá. Voou.

Pro céu, bem longe,

rompante, balançando pontes !



Dizer, agora, não é possível.

Ela já se foi nas alguras

do tempo,

e se misturou na multidão

que tem nome solidão e formou-se

um elo de perdão entre seu

vazio

e o vazio das vidas que não se vêem.





Bastiã morreu de solidão,

viva ficou um tempão

encondida no arauto da vida.

Seu nome padeceu

somente por algumas

horas no estertor da vida.



Depois desapareceu

como as aves

que serenam a noite.



Bastiã, de rosto cheio,

poderosa e crédula,

morreu assim,

sem vez nas dobras do espaço.



Bastiã de corpo rígido

foi desamada a vida toda

-pajém de reis -

E jamais encontrou sua vida.



Em lugar nenhum se encontrou.

Morreu pobre e esquecida,

como uma folha de vento

que a gente pisa,

e esquece.



Deixa o vento levar

que lá ela fenece

e nos perdoa,

por não entender

as gentes da gente.

as pobres gentes

da vida.
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