Usina de Letras
Usina de Letras
23 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63698 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52149)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Coisas de Mardim -- 11/11/2004 - 11:33 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Límpida igual ao céu de sereno,

vaga holocausta pelas ruas da vida.

Se te alcançam é sempre para medir

o espaço onde te vagueiam dores terrenas.



Não posso ser mais,

pois a calmaria do tempo me abateu,

Não posso mais ser sua vida,

nem conquistar a paz,

Dores de mim, que te perdeu!



Espaceja teu véu de cristal

e mortalha de dor a minha vida.

Ajoelho em seu pedestal

E meço desespero espacejado na sua ida.



Se partiu, partiu num dia de festa,

E quando quero saber, tudo cresta!

Afinal se vou para o leste

- Texas - afinal !- lá não é minha festa!





Se a festa da rudeza terminou,

fausto, me enganalei com sua beleza.

Foi por acidente do destino de louros,

foi por decurso do tempo da realeza.



Me perdi entre suas ânsias de querer,

e muito mais querer:

Me assentei no vão de pedras ocas

e pensei, sussurando,em 15 anos alentados:

que mulher é essa, de nascida coroada,

virou piedade nos meus cantos,

e me cobriu de ouro com pano,

mantado de amor e sofrimento.



Tal qual não existe!Sempre querida!

E se um dia existiu foi conto de fadas.

Foi uma página rasgada no meio

de minha vida !



O largo que me enlarga,

o puxo que me carrega,

o vago que me banha

de pó largado,vazio,

sem crespas,só arranha para

dar dó.



Figura simplória,

talvez vulgar,

mas em qualquer lugar,

me digam,

prá onde foi prá tal morar

a mulher de nome Maria?



Foi também subjugar

meu antro masculino!



Foi com outro homem

nadar seu amor

no pó do ouro.



Sem chances!

Conseguiu criar a dor:

um destino impróprio,

mas singular de um homem

que agora vive sem cor,

um pedacinho, cada dia !



II





Distância amarga esta

que se diz

caminho de dois,

mas roça destemperança

ao pedir

que o vago que acresce,

se torne obreiro de

juntar minha esperança com

seu amor.



Distância de tempo

separa nós dois

sem que ao menos

saibamos quem somos

nós dois !



Distância vesga

que me leva ao breu

e me torvelinha a testa,

porque sem você eu

sou menos eu,

menos lírios de cor,

menos passagem pela

vida que não me guarnece



Moinho que assola

o vento,que

reduz a paisagem

ao pó nesgo,

tremeado de raios

de sol: uma pura aragem

do tempo que condiz e só

quer passagem.



Viro rotina da horas

ao pé do vale incauto.;

viro empezinhos

de cravos, e lauto

me pergunto:

se você foi feita

prá ser marfim de rosas,

sem espinhos,

o que me resta senão

cantar o canto, sem qualquer perdão,

que me embrenha toda hora,

por sem trilhas, todos estes caminhos

sem nós dois?

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui