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Poesias-->Feito Criança -- 11/11/2004 - 11:27 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Engenhos da faina,

cobrem o espaço encardido

de roucas vozes do passado.



Espaços semi-abertos,

de terra e sol,

espargem o medo

e procuram suas mãos.



Corrrida de poucos,

com véus acetinados,

cobrindo meia-face

de ansiedade.



O homem caminha

por entre círculos,

que é ele mesmo.



Faz da meia-volta

uma chegada

ao seu interior.

Sem chegar a lugar nenhum.



Se procura, não acha,

se não acha, se perde,

e quanto mais afunda,

mais larga fica a distância

entre os frutos amargos de

não ter outro espírito igual

ao seu.



Se faz duelo,

perde por espadas

mais de corte.;

se faz ponto

é corriqueiro,

coisa de cristais,

que ficam reluzentes e

sensíveis apenas

para quem o sorve.



Se acorda, padece,

se chora é de romance,

se clama é por duas

vezes:

ramos empertigados

evitam sua porta.



Se é trigo, é safra perdida,

se é sombra, é fria,

se vêm à noite

todos os fantasmas se reúnem

a sua reza.



É sonho, é dissipação,

mas nunca deixa de

passar a lâmina do adeus

em seu rosto.



E o nascente não entende mais

o poente.;

nem as razuras se encaixam.

O escuro e o claro

são complacentes

do medo.



E nesta noite de desdém,

rezo baixo e vazio:

o que tem que passar

que passe,

mas nesta caravana

sem amor,

não embarco,

por dever ou obrigação.



Não vou para não perder,

a hora que você chegar

feito criança.



E perguntar:

quantas vidas já viveu,

tão só como essa,

a procura de sua outra

imagem,

ainda perdida

no mundo dos aforas,

onde nome ninguém tem?
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