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Poesias-->Faz Minha Vida -- 11/11/2004 - 11:20 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Valor meu que

se dispersa

num revoar de aves.

Calor meu que se esvai

num debater

ameno do frescor vento.

Saudade minha que

se apara no vazio

onde meu nome é

ninguém

e o seu é pérola

de guardar.



Reza de poucos,

bendito por menos,

do que alguns,

ando por corredores

sem endereço,

num postal cardido

de lembranças de chamas

sem fogo,mas que

leva seu nome!



Um dia que foi todo você,

um dia que me perdi em seus sonhos,

e hoje clamo sozinho por suas mãos,

e tento roubar seus sonhos de amor

onde sou sola de flores,

sou voluntário,

que ninguém mais acalenta.



Duas Paredes - José Kappel - (28/6/2001 09:20:26)

Há muito reclamo

de suas ânsias:

mas desabo minhas

queixas em tom

solene,

baixinho,

guarda minha,

entre o céu e terra.



São momentos especiais,

de encontro e emoções,

que se perderam,

entre o estar chegando

e o nunca vir.



Desaguo meu espírito

atachado de ânsias

onde o sol está sempre prá nascer

e o enluarado está sempre prá chegar.



No meio-dia da vida

não há mais horas para marcar

nem minutos

iluminados para devotar.



É tudo muito romano

para levar para casa.

Fico ao largo de duas

paredes.

Uma para fechar,

outra prá abrir.

Elas tem o nome de

solidão:

é onde começa a saudade

e morre nossa realidade.



II





Desvenda o corpo,

como se uma abre uma flor,

redoma as mãos e

faz delas

uma aventura de mim.



Nãa é pedir muito,

para quem já tem pouco.;

Não é pedir demais

prá quem beira o louco.



Abre o espírito iluminado

e faz dele um pedaço de mim,

desdobra a vontade,

e, de armadura em mãos,

acabe por dilacerar

os frutos que morreram

quando me viram nascer.



Se peço pouco, é porque

sou ralo de mim.

Não visto coroa,

nem mendigo por

estrelas,

ou faço delas

esperanças.



Na verdade,

na verdade,

minha amiga -

que ouçam os mítigos

do amor -

o que queria mesmo,

é por um minuto,

roçar minha vida

com a sua.



Já Não Sei Achar - José Kappel - (3/7/2001 10:45:06)

Paz, que procuro paz,

vida que faz vida,

espírito que se abre

e me abriga

no faz vida

de seu corpo.



Sou sozinho,

mas não sou caminhante,

dobro as esquinas,

me perco no parque

colho jasmins -

de feitura igual -

só seu espírito.



Sou rico em fugas

e pertinaz caçador

de dores alheias

que se juntam a minha

e faz um dó na garganta

e um choro de lágrimas,

que, belas, se arreiam

de seu corpo,

para minha trilha

sem sol de queimar.



Já sou homem feito

ligado à feitura de sonhos.;

e todo dia sua imagem

me povoa.



Eu sozinho,

rezo, sem saber,

pedindo que um dia

você faça de minha vida

um pedaço, sem medidas,

de seu espírito e de sua carne.



Se perdi,

foi tudo em vão.;

ou se ganhei,

já não sei te achar !



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