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Poesias-->Arguta Manhã -- 11/11/2004 - 11:09 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Arguta manhã,

de gestos leves,

sem plantonistas,

sem réguas de medir.



Arguta manhã que me

chameia de entrelaços,

com os nobres de

castelos falidos.



Sei que daqui não passo mais,

não rimo, nem desvelo,

sou arrítmico e desvendado.;

troco de duas moedas

e dono de sinceras mulheres

avulsas.



Procuro dentro de mim

as poucas respostas

que deviam resplandecer

no lago azul,

com margens corridas

e cerradas folhagens.



Se já estive aqui

foi uma vez.

e por não saber contar

o tempo,

digo agora, ou depois,

mas aqui, certamente,

me alvorecei

de palha,

de cetim com brocados

e pedras.

E fali no estalido

do copo de cristal.



Se foi agora

foi por muito tempo,

se foi longe, também

foi um tempo tão

longo,

que dá até prá atravessar

o céu em cem anos.



Mas.me perco em conjecturas.

Já sou homem de falhar

Não tenho mais aquela festa

de 15 anos.;

as pernas agora são dobradiças do tempo,

e as mãos inquietas, rebuliçam o ar

atônito, e sem nenhuma divindade.



E por isso,

minha canção termina aqui:

eu,sozinho, no meu sótão

de duas vidas,

ou eu sozinho junto a minha

vida que entreguei a ela.

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