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Poesias-->Minha Dor -- 11/11/2004 - 11:07 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Crise dos tempos!

Meigas horas,

que me entrego ao Zeus!



Dores comuns,

latejam monjouras,

como flechas ardentes

que pousam na carne

debilitada por cravos

e ansiedades do tempo

castiço, que

morreu brado, em meus braços!



Floro mágoas nesta manhã,

onde o ferro basto,

atravessa a carne e o pão,

e me corrói

denso! Floral, indeciso,

de fácil uso,

e de difícil manuseio.



O afogueu de lágrimas

que desbancam de seu rosto -

pétula acostumada à beleza -

também são rasas minhas!



Ah! perdido entre a festa

e o riso!



Acato a piedade mas não

perdôo os acostumados.

Acato os dizimados

mas afuguento os covardes

que se negam ao pranto

dourado do amor.



Força mista,comensurável

de espadas e canções que

vindas do céu, são seu signo

de prazer e desejo e

pelo mar acalmo,

pelo doce do sol,

que se esparge

entre as formas de seu

rosto e cristaliza

uma beleza nunca vista.



Perco por tudo! Agasto!

Choro e contorço,

minha ânsia de cem anos,

por um minuto agreste

de mãos dadas pelo único

amor - você -,

flor que sobrevive na

abóboda amena do céu

e apaneia as estrelas

com seu suco,

com a face quase medieval

e doce de olhar

e amar !



Se a perdi, sei que agora

habita o fausto da luz!



E vivo agora do sombreiro de

seu corpo e de seu espírito!

Ave-carne!

Ave-espírito!

Acalenta minha dor!
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