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Poesias-->Fundo-Lodo -- 11/11/2004 - 10:57 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O sol rebate

sem rumo

o entardecer de dois dias

e prepara a chegada da noite

acalentando o solo sem nome.



Me rosco na pávida tarde,

sem medidas e sem proveitos.

Ela simplesmente me avisa

que alguma coisa etá morrendo

para outra nascer.



Pensamento crucial

que me leva à beira dos

sem-nada: afinal

alguma coisa teria que

desaprecer

para o alvorecer de outra.



Matemática infantil !



Poucas medidas!

Não sou homem de

meditação profunda,

nem me aventuro no profano.



Mas me roço de lembranças

- e tenho poucas - porque

não sou filho de nenhuma guerra,

ou primo-irmão de algum Zeus olímpíco.



Não tenho formosuras,

Não sou homem de procuras!



Mas, lá no fundo, eu sabia

o que havia acontecido

de tão medro e constante.



Nossa separação seguiu o

ritmo do tempo, dos dias

e das noites:

foi simples: alguém tinha

que esmaecer e lograr o escuro,

para que a luz surgisse

em sua vida.



Morte assim

pareçe escassa!



Mas para que sua vida

se trocasse em milagres,

tive eu, como a noite,

desaparecer diante do fragor do sol.



E assim me senti como tropas

dispersas num campo de batalha,

desfeito,a procura de amoras,

porque mesmo os desventurados do amor

puro, mas esquecido,

não jejuam à morte dos morimbundos.



E naquele dia fui tropa e fui amoras.

Mas não consegui ser sol fogoso

ou lua amortizada de amores sem nome

e perdido, sem cuidados,

indo morrer no fundo-lodo!

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