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| Poesias-->Acalanto da Solidão -- 11/11/2004 - 10:55 (José Ernesto Kappel) |
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Quero você ao
chegar das estações
do ano.
Não importa se flagela
o calor ou a vaidade
do frio.
Quero você assim mesmo,
como agasalho do espírito,
como milagre permanente,
em cada dor que surge,
em que cada vento
que assola o espirito,
em cada rajada
que abate
a solidão.
Discenir já não posso.;
falta-me o consenso de clamar,
faltam-me o obreiro
dos milagres,
faltam-me o construtor
das pedras íntimas
que sempre me fez sentir.
Quero você guerreira,
quero você doce, mas
arqueira.;
aquela que luta e protege
pelos combalidos,
na terra dos vinténs,
dos caminhantes de
uma pátria onde a bandeira
é a união da solidão,
da faina e da brisa !
Quero você vestida
de vida,
Quero você permeável
de amor,
Quero você consequente
ao meu fugaz, dolorido
e sem esplendores.
E sigo meu caminho,
sob purgações.
Mas sou priviliegiado,
pois tenho cálido amor,
ânsias de milagres,
permanentes mãos,
cuja emergência,
estão sempre perto no
acalanto de minha solidão.
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