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Poesias-->Apaziguado -- 11/11/2004 - 10:53 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quero você com véu

caido,

displicente,

como amora florescendo

no amplo jardim

dos comedidos.



Quero você mesmo assim,

vestida de rosa,

banhada de gotas de orvalho,

que umedecem a pele,

que estrondea o âmago,

aguça o desejo de setembro,

retumba a graça com o beijo doce,

e semeia o próximo,

sob a guarda dos próximos anjos.



Quero você mesmo assim,

nem simples, nem afoita,

nem para o bem afora,

nem para o mal interior.



Simples: igual a rosa de todos os dias!



Assim, morna,

como algodão despido

de entrelaço,

assim, como sementes

e cristais

que vão se formar nas horas

do dia.



Quero você assim:

nem prá mais,

nem prá menos,

simples como um botão,

forte como a viril montanha,

e fraca,amaciada,desbotada,

de ânsias e deveres

inacabados.



E se é por tudo,

que seja por nós.



Se há um começo foi aqui

Se as cortinas de pano

agora se cerram,

é por puro acaso, ou

dobra do bem querer.



Assim,

igual a quem vem

de um céu

e só alenta

nosso apaziguado

amor.



Prá mais,

prá quê?

Se já moramos

na abóboda do céu !
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